Abordagens modernas aliviam a dor e mantêm músculos jovens, permitindo aos 80 anos ter a vitalidade de 50.
A dor crônica, que atinge uma parcela significativa da população mundial, é um desafio de saúde pública que pode ser abordado com técnicas inovadoras, dispensando a necessidade de intervenções cirúrgicas invasivas.
Condições de dor persistente por mais de três meses afetam cerca de 20% da população global, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, aproximadamente 37% dos adultos convivem com esse problema, que pode ter origem em lesões, doenças degenerativas ou distúrbios musculoesqueléticos. Além dos impactos físicos, a dor crônica está associada a complicações como depressão e ansiedade, comprometendo a qualidade de vida dos pacientes.
Detentora de mais de 25 anos de experiência na área, Profª. Dra. Eliane Coutinho tem se dedicado à criação de métodos inovadores para o tratamento da dor crônica na coluna. Esses métodos, que integram o uso de tecnologias avançadas com técnicas baseadas em evidências científicas, não só aliviam a dor, mas também ajudam a reverter processos degenerativos e promovem a recuperação funcional. “Destaco que a reprogramação musculoesquelética promove não apenas o alívio da dor crônica, mas também proporciona ao paciente a capacidade de desenvolver a saúde muscular que favorece ter 80 anos com músculos de 50 anos.” declara a doutora.
Estudos recentes têm comprovado a eficácia dessas abordagens. A Terapia por Ondas de Choque, por exemplo, demonstrou ser capaz de regenerar tecidos e aliviar dores relacionadas a condições musculoesqueléticas, como as tendinopatias. De acordo com uma revisão publicada no Journal of Orthopaedic Surgery and Research, essa terapia oferece uma taxa de sucesso de até 80% em pacientes com tendinopatias crônicas. Outra técnica, a Neuromodulação, utiliza estímulos elétricos para regular as funções do sistema nervoso, proporcionando um alívio significativo da dor crônica, como evidenciado em estudo publicado no Journal of Pain Research, que reportou uma redução de até 50% na intensidade da dor em pacientes com dores neuropáticas crônicas.
A personalização dos tratamentos, ajustando as técnicas às necessidades específicas de cada paciente, é um dos fatores chave para o sucesso dessas intervenções. Essa abordagem possibilita uma melhora substancial na funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes, reduzindo a dependência de analgésicos e evitando a necessidade de cirurgias invasivas.
O avanço da ciência traz novas esperanças para quem sofre de dor crônica, especialmente na coluna. Métodos inovadores que tratam tanto o físico quanto o emocional têm possibilitado que pacientes voltem a viver sem dor e com uma saúde acima da média, sem depender de medicamentos ou de procedimentos cirúrgicos.
